quarta-feira, 19 de março de 2008

GUERRA ABERTA


Quarta-feira, 19 de Março de 2008
O beija-mão desta avaliação de desempenho
O ambiente das escolas alterou-se। Nuns casos, há guerra aberta. Professores titulares contra professores, PCE contra professores titulares, perseguições por delito de opinião e sessões de auto-crítica, em reuniões do CP, à boa maneira estalinista e maoísta.Exemplo disso, é um email que eu recebi de um PCE (não o identifico nem à escola!) a exigir que eu revelasse o nome da professora que me enviou as fichas de avaliação. Ao que isto chegou!Noutros casos, é o beija-mão: professores a darem graxa aos avaliadores. Lamentável! É isto aquilo que chamam a avaliação entre pares!

segunda-feira, 17 de março de 2008

Acabou-se

A equipa do ME continua autista e da reunião de hoje surge apenas a reafirmação do que já sabíamos: a Senhora Ministra e os seus adjuntos são políticos que fogem à verdade e, assim, o diálogo entre a FENPROF e o Ministério está absolutamente encerrado. De Educação falaremos, apenas e só, com o Sr. Primeiro Ministro.

sexta-feira, 14 de março de 2008

NÃO DEVEMOS ABDICAR DOS NOSSOS DIREITOS PORQUE TEMOS DIREITO A ESSES DIREITOS

Pequenos ditadores (por Ramiro Marques)
Há medo em algumas escolas.
Há intimidação.
Recebo e-mails todos os dias a testemunharem o ambiente de perseguição. Há conselhos executivos, presidentes de conselhos pedagógicos e coordenadoers de departamento (ainda que em escasso número) que copiam os tiques autoritários dos chefes. Colaboram activimente na política de silenciamento dos colegas mais incómodos, ameaçando-os com processos disciplinares caso haja divulgação pública do que se passa nas reuniões. Já recebi e-mails de professores, em pânico, a pedirem para eu retirar os seus depoimentos do blog. E eu retirei. É conveniente, por isso, que digam sempre se os depoimentos são para publicar ou para não publicar. Digam sempre, por favor, se posso identificar o autor e a escola ou se devo guardar o anonimato do autor.Convém lembrar que, com excepção de questões relativas à avaliação dos alunos e procedimentos disciplinares sobre professores ou alunos, não existem segredos nas escolas. Não há dever de reserva sobre actas dos conselhos pedagógicos onde se discutam e tomem deliberações sobre questões de política educativa ou de aplicação de medidas de política educativa. Aliás, essas actas deviam ser todas publicadas nos websites das escolas. Num regime democrático, exige-se transparência e divulgação pública das tomadas de posição dos órgãos dos organismos públicos. É preciso ser firme e não ceder à intimidação exercida pelos pequenos ditadores.A luta pela liberdade de expressão nas escolas, pela defesa da transparência e da divulgação pública dos actos é um combate interminável. Mais do que impor um processo de avaliação de desempenho que visa, fundamentalmente, avaliar 140000 professores a custo zero e que procura impedir que dois terços dos professores atinjam o topo da carreira, esta política repressiva pretende, sobretudo, acabar com a liberdade pedagógica e a liberdade de expressão nas escolas. Os pequenos ditadores que vegetam por aqui e por ali são os paus mandados dessa intenção.Retirado de profavaliação de RamiroMarques